domingo, 17 de abril de 2011

Caindo de cabeça em Estígia






"There's a drumming noise
inside my head(...)
Louder than sirens
Louder than bells
Sweeter than heaven
And hotter than hell"
(Drumming Song,
Florence and the Machine)




Afinal, já servi a algum lord Infernal no passado. Eu sei da inesquecível experiência da Coifa, sei bem o que é aquilo-que-é-pior-que-um-pesadelo. Há sangue nas mãos do Anjo impassível que me cerca: é preciso lavar essas mãos com meu próprio sangue. Eu sei do começo e do fim, ele está dentro de mim e em todos os lugares que eu posso perceber e nos lugares que eu não posso perceber também, estará lá, a entropia a destruir e o primórdio a construir - tudo a se renovar. Sinto muito por aqueles que não entendem os Nephandus, sinto muito por aqueles que não entendem os Tecnocratas, sinto muito por aqueles que não entendem as 9 Tradições Mistikas e sinto mais ainda por aqueles que não entendem os Desauridos: o Kosmos manifesta-se em nós e ainda assim, não o entendemos, atribuímos conceitos maniqueístas de "bem" e "mal". Eu não... EU, ANA DAYDREAMER, IREI AO FIM DOS FINS, AO ABSOLUTO ESQUECIMENTO E INEXISTÊNCIA PORQUE SEI QUE QUANDO NOS DEPARAMOS COM O "NADA", É APENAS UM GRANDE CONVITE PARA A CRIAÇÃO SER E EXISTIR. QUERO ABSOLUTAMENTE TUDO E NADA.

Sou criança para ter medo do escuro do coração dos homens em suas cegueiras, sou criança para não entender o grande balé silencioso do universo, sou criança para entender meu próprio coração - quando ele CLAMA PELA MINHA PRÓPRIA VONTADE.

Um CAOS RESIDE EM MIM: darei LUZ À UMA ESTRELA.

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